Na manhã ensolarada de um dia comum em Quelimane, acordei decidido a conhecer de perto a famosa Praça do Metical. Já havia ouvido falar muito sobre ela, mas ainda não tinha tido a oportunidade de visitar. Preparei-me cedo, coloquei uma roupa confortável e saí de casa determinado a fazer esse pequeno passeio que já estava nos meus planos há algum tempo.
Saí caminhando pela rua até encontrar um ponto de táxi de bicicleta. Em Quelimane, o táxi de bicicleta é um dos meios de transporte mais populares e práticos para deslocamentos curtos. É simples, acessível e permite que a gente aprecie a cidade no trajeto. Assim que cheguei ao ponto, um condutor se aproximou com um sorriso simpático e perguntou para onde eu queria ir. Respondi com firmeza: “Praça do Metical, por favor”.
Negociamos o valor rapidamente, e ele me disse que o preço seria de 10 meticais. Aceitei de imediato. Sentei-me no banco traseiro, e logo ele começou a pedalar pela cidade. O vento fresco da manhã tocava meu rosto, e pude observar as ruas de Quelimane ganhando vida. As pessoas caminhavam apressadas, algumas iam para o trabalho, outras estavam abrindo suas lojas e barracas de mercado. O som das bicicletas misturava-se com o burburinho da cidade.
Seguimos por ruas largas e estreitas, passando por bairros que já conhecia e por outros que raramente visitava. Aos poucos, a paisagem urbana foi mudando. A cada pedalada, a expectativa aumentava. Eu estava prestes a ver a famosa praça com meus próprios olhos. O condutor me contou, durante o percurso, que a Praça do Metical ficava situada na Avenida 1 de Junho, uma das avenidas mais conhecidas e movimentadas da cidade.
Depois de alguns minutos pedalando, já avistei de longe a área onde fica a praça. A movimentação ao redor já era perceptível. Vendedores ambulantes, pessoas conversando, crianças brincando. Era um ambiente que transmitia uma sensação de vida e energia constante. Assim que chegamos, desci do banco do táxi de bicicleta e paguei os 10 meticais combinados. Agradeci ao condutor pela viagem tranquila e segura.
A Praça do Metical estava diante de mim, e eu comecei a explorar cada canto. O chão era pavimentado e limpo, e logo percebi a presença de bancos para que as pessoas pudessem sentar e descansar. No centro, havia uma estrutura que chamava a atenção. Era um espaço bem cuidado, com árvores que ofereciam sombra e plantas ornamentais que deixavam o ambiente mais bonito e agradável.
Comecei a andar lentamente pela praça, observando as pessoas que ali estavam. Alguns jovens conversavam animadamente em um dos bancos, enquanto idosos aproveitavam o espaço para descansar. Crianças corriam de um lado para o outro, brincando livremente. O ambiente era seguro e convidativo. A cada passo que eu dava, encontrava um novo ângulo para admirar a praça.
A Avenida 1 de Junho passava ao lado, e o movimento dos carros, motos e bicicletas formava um pano de fundo vivo para a cena tranquila da praça. O contraste entre o fluxo intenso da avenida e a calma da área interna da praça era algo interessante de perceber. Eu me sentei em um dos bancos para apreciar por alguns minutos a rotina que se desenrolava ao meu redor.
Enquanto estava ali, pude notar alguns vendedores que se posicionavam estrategicamente próximos à praça. Vendiam bebidas geladas, petiscos e até alguns artesanatos locais. O cheiro de comida caseira vindo de um canto próximo se misturava com o aroma das flores plantadas nos canteiros. Era um cenário típico de Quelimane, que mistura o urbano com o tradicional de forma natural.
Continuei caminhando pela praça, observando os detalhes da estrutura. Havia postes de iluminação bem distribuídos, garantindo que o local permanecesse iluminado e seguro durante a noite. Algumas placas informativas também estavam posicionadas ali, orientando os visitantes e contando brevemente sobre a história e a importância do lugar.
A cada volta que eu dava, percebia mais detalhes. Vi que algumas pessoas aproveitavam o espaço para fazer pequenas reuniões ou encontros casuais. Outros estavam ali apenas para passar o tempo, lendo ou mexendo no celular. A Praça do Metical parecia servir a todos os tipos de públicos, desde os mais jovens até os mais velhos.
O tempo passou rapidamente enquanto eu explorava o lugar. Decidi fazer um pequeno percurso ao redor da praça para ver como ela se integrava ao bairro e à avenida. Pelos arredores, percebi que havia lojas, bancos e alguns edifícios importantes. A Avenida 1 de Junho, com seu movimento constante, parecia ser uma artéria vital da cidade, conectando diferentes pontos de Quelimane.
Depois de completar minha volta, voltei ao ponto inicial e sentei novamente, apenas para observar. Era como se a praça tivesse seu próprio ritmo, independente da correria da cidade. Vi crianças comprando sorvete, trabalhadores passando rapidamente, jovens tirando fotos. Tudo isso fazia parte de um mosaico urbano vivo e pulsante.
Fiquei ali por mais algum tempo, até sentir que já havia aproveitado ao máximo aquele momento. Levantei-me, tirei uma última foto para guardar de lembrança e comecei a caminhar lentamente em direção ao ponto de táxi de bicicleta mais próximo. Sabia que em breve estaria de volta à rotina, mas aquela visita ficaria registrada na minha memória como uma experiência simples e agradável.
Ao encontrar um condutor disponível, negociei o valor da volta para casa. Novamente, o preço foi de 10 meticais. Subi no banco traseiro e, enquanto o ciclista pedalava, olhei para trás e vi a Praça do Metical ficando distante. Senti uma leve satisfação por finalmente ter visitado aquele espaço tão comentado na cidade.
O trajeto de volta foi tranquilo. Passamos novamente por ruas movimentadas, cruzamos pequenas esquinas e seguimos até chegar à minha casa. Ao descer, agradeci mais uma vez pelo transporte e entrei, já pronto para compartilhar a experiência com familiares e amigos. Visitar a Praça do Metical foi uma oportunidade de ver de perto um espaço que representa um ponto de encontro e convivência para os moradores de Quelimane.
Agora, sempre que ouvir falar da Praça do Metical ou passar pela Avenida 1 de Junho, terei uma lembrança pessoal para associar ao lugar. Foi uma visita simples, mas que me permitiu vivenciar um pouco mais da cidade em que vivo, observando seus detalhes, sua gente e sua rotina diária.
